A Revolução Francesa, uma das mais importantes historicamente falando, teve como lema liberdade, igualdade e fraternidade. O povo francês buscava unir-se e ajudar mutuamente para conquistar seus objetivos. De maneira análoga, vê-se que a doação de sangue é um ato fraterno, que ajuda muito o próximo, entretanto, existem muitos empecilhos para doação sanguínea no Brasil. É notório destacar que um dos principais motivos que impedem uma pessoa de doar sangue é a falta de informação, pois elas nunca precisaram, então acham que não precisam doar, como mostra a pesquisa do site gabriel.org.br. Tal estudo mostra vigente o conceito de fato social de Durkheim, porque existe uma norma coletiva com independência e poder de coersão sobre os indivíduos. Isso é preocupante, uma vez que o sangue doado é usado para diversos fins e pode salvar vidas. Outrossim, observa-se que apenas 1,8% da população brasileira doa sangue, o que representa um número baixo de doadores. Para Júnia Guimarães Mourão, presidente da Fundação Hemominas, o volume de sangue doado está relacionado à cultura dos países. Para ele o Brasil não se envolveu em grandes guerras ou passou por catástrofes naturais significantes, o que não criou na sociedade a compreensão da importância da doação. Diante disso fica claro que a população deve ser conscientizada sobre a necessidade das doações sanguíneas. Infere-se portanto, que medidas devem ser tomadas para que as doações de sangue no Brasil aumentem. Sendo assim, é viável que os meios de comunicação de massa veiculem propagandas publicitarias conscientizadoras, que mostrem a importância que tem o sangue doado, informando a sociedade e mobilizando-a. Ademais, é necessário que tal pratica esteja inserida no cotidiano, então a Secretária de Educação deve criar projetos escolares que trabalhem o assunto com crianças e adolescentes, impulsionando a doação de sangue desde cedo. Só dessa forma os empecilhos da doação sanguínea no Brasil serão erradicados.