Com o avanço da ciência e tecnologia, estudos acerca do sangue humano possibilitaram ao longo da história conhecimentos essenciais para hoje existir um sistema elaborado e funcional de doação de sangue. No Brasil os doadores são voluntários, sendo apenas 1,8% da população, segundo o Ministério da Saúde, número ainda pequeno para manter o sistema em perfeito funcionamento. Carecendo de novos doadores, o Brasil possui obstáculos a vencer afim de captar novos voluntários, mostrando como se dá o processo e que doar sangue é ato nobre. As informações para doação de sangue são pouco exploradas e quando há divulgação, ela ocorre de forma incompleta, deixando o potencial voluntário com dúvidas sobre como ocorre o processo. Campanhas publicitárias que passam rapidamente na TV não dão informações que deixam as pessoas seguras do procedimento, fazendo com que não procurem um ponto de coleta ou hemocentro por receio. As listas dos requisitos de quem pode doar é divulgada para quem procura a informação de como realizar a doação. Entretanto, a ausência de solidariedade ao semelhante e o desinteresse pela causa é um grande empecilho para doação de sangue no Brasil. Isso explica o grande interesse de doar para conhecidos, chamado doação de reposição, do que a doação regular, sem saber quem irá receber o sangue. Achar que nunca irá precisar de uma doação sanguínea também é um grave engano e não justifica deixar de doar. Em suma, é preciso que o governo aumente a publicidade e detalhe as informações obre o processo e que chegam aos potenciais doadores de sangue de forma que ocorra estímulo de atuar a favor da causa. A cultura de solidariedade deve ser trabalhada nas escolas desde cedo, para que a próxima geração se preocupe mais com o próximo, gerando o ausente altruísmo ideal para o sistema de doação de sangue no Brasil. O Ministério da Saúde juntamente com as prefeituras, pode realizar campanhas nacionais, assim haverá sempre uma parcela interessada que se candidatará ao voluntariado no banco de sangue brasileiro.