Existe na Índia um mercado ilegal que foi trago à tona pela imprensa há pouco tempo.Conhecido como mercado vermelho, a venda ilegal de sangue acontece nas ruas de Nova Deli sem qualquer discrição.Tal mercado se sustenta pelo fato do país apresentar um grande número de habitantes e um baixo estoque de bolsa de sangue. No Brasil o problema de doação de sangue vem aparecendo aos poucos. A nação está crescendo e sua população envelhecendo no entanto a captação de doadores não acompanha o ritmo por falta de conscientização e deficiência estrutural. Um dos fatores que contribuem para o baixo número de doações , na Índia, é a existência de castas sociais. Isso faz com que as pessoas julguem que não devem misturar seu sangue com castas ditas inferiores. Essa falta de conscientização também está presente na sociedade brasileira. Pode se observar, segundo dados dos hemocentros, que o maior número são de doadores de reposição, ou seja, o brasileiro só busca doar quando vê a necessidade de bolsas de sangue. Outro problema enfrentado no país é a deficiência estrutural no serviço de bancos de coletas. Em muitos casos, bolsas de sangue saem de hemocentros mas ao chegar em seu destino o paciente já veio à óbito pelo fato de ser um material vulnerável na maioria dos casos são descartados. Isso é um problema pois gera um grande desperdício de bolsas de sangue. Além disso deve se levar em consideração a distância entre centros médicos e hemocentros que em algumas regiões do pais , chegam ser de vários quilômetros. Com o exposto podemos pensar em algumas soluções. Primeiro, o Ministério da saúde juntamente com setor privado deve investir em equipamentos, capacitação qualificada e novos bancos de coletas em diversas regiões do país. Em segundo, o Estado deve aumentar e aprimorar o número de propagandas para conscientizar o presente doador e o futuro doador. Tais propagandas devem ser veiculadas por redes sociais e empresas para que o presente doador , pessoas entre 16 à 69 anos, possam se conscientizar e agir voluntariamente para doar ; e em escolas ou a partir de desenhos incentivar o futuro doador à doar e promover doação em seu âmbito familiar .