No inicio do século XIX, James Blundell realizou á primeira transfusão de sangue entre humano, com o intuito de ajudar mulheres com hemorragia pós-parto. Desde então, só ocorreram melhoras nessa área da saúde, possibilitando salvar milhares de vidas todos os dias. Dados do Instituto Avance Brasil, relatam que o país ocupa o quarto lugar entre as nações que mais sofrem acidentes graves de transito. Conseqüentemente, a necessidade de transfusão de sangue nessas circunstâncias é muito mais, dado a gravidade das vitimas. Infelizmente organização religiosa como Testemunha de Jeová, não se submetem a transfusão ou doação de sangue, visto que, suas crenças os instrui que a transfusão “ corrompe sua pureza”. Recentemente, o Jornal Nacional retratou o caso da pequena Luana que não poderia receber sangue por ser batizada na igreja, á mesma recebeu Hemoderivado Fracionado “pequenas quantidades de sangue”, felizmente autorizado pelo pai, Evanildo Manske. Em 1932 criou-se o primeiro Banco de Sangue, durante a Guerra Civil Espanhola, em Barcelona, o conceito expandiu-se após á Segunda Guerra Mundial por todo mundo. Hoje em dia, é possível doar em quase todas as cidades, basta seguir os requisitos necessários para uma boa doação, desde alimentação apropriada á testes contra doenças que posam ser passadas para o transplantado ou transmissíveis. Diante dos fatos mencionados, cabe ao Estado incentivar a doação de sangue, podendo utilizar a diminuição de multas de transito, desconto em compras, cada individuo, visto que, a qualquer momento um conhecido ou ele mesmo poderá necessitar. Não menos importante, á mídia pode intensificar propaganda, vídeos, testemunhos e reportagens sobre doação e recebimento, como gesto de solidariedade e amor ao semelhante.