Título da redação:

Doação: um ato de amor

Tema de redação: Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Redação enviada em 29/08/2017

Com o aumento de automóveis e o avanço do capitalismo no Brasil, no século XX, o número de acidentes e consequentemente cirurgias também aumentaram. A transfusão de sangue, no entanto, se tornou indispensável. Como não existe sangue sintético produzido em laboratórios, a doação sanguínea é um ato que substitui o sangue humano e apresenta uma ação generosa para com o próximo. Vale ressaltar, que foi na Segunda Guerra Mundial que surgiram os primeiros bancos de sangue, locais onde a coleta de sangue do doador é estocada. Sendo nesse período, contudo, que surgiram as primeiras campanhas de doação de sangue. Na década de 1980 o Governo Brasileiro criou centros de hematologia e hemoterapia, porém ainda é notória a escassez desses locais presentes para atender a população em diversas regiões brasileiras. Com a descoberta do Doutor Karl Landsteiner em 1900, ao qual era possível distinguir três grupos sanguíneos o sistema ABO, a transfusão sanguínea se tornou um método muito mais rápido e eficiente. Porém, de acordo com a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), em possuir 3% de doadores brasileiros, o Brasil possui somente 1,8% de doadores. Tal fato vem acompanhado de vários estigmas que interrompem o Brasil de se chegar nessa meta, tanto como receio em pegar alguma contaminação, quanto na obrigação de doadores homossexuais não cometerem relações sexuais em até um ano para poderem doar. Através dos fatos citados, é importante, portanto, que mudanças sejam tomadas. Cabe ao Ministério da Saúde em parceria com o Governo Federal construir mais hemocentros em todas regiões brasileiras, e ao mesmo tempo investir em campanhas e palestras, alertando as pessoas sobre os mitos que existem perante a doação sanguínea, tal como incentivando a população sobre a importância que uma única doação causa para o bem estar e sobrevivência de várias pessoas. Além disso, o Poder Legislativo deve reverter a lei em que proíbe que homossexuais doem sangue perante certas obrigações, e passar a analisar somente os requisitos obrigatórios referentes somente aos riscos da saúde do doador.