A doação de sangue é um ato de extrema importância pois é capaz de salvar vidas. Infelizmente, apenas 1,8% da população é doadora, taxa inferior a recomendada de 3% pela Organização Mundial de Saúde. No Brasil, a falta de informação acerca do processo e o preconceito são empecilhos para elevar esse índice . As maiores dificuldades para doar , segundo a pesquisa, são medo do processo, desconhecimento sobre a relevância do ato, nunca precisaram, ou seja, desinformação. Uns têm medo de doar sangue e por isso adoecerem. Fato irreal, pois quem doa tem menos ferro livre no sangue e por isso menores chances de infarto, por exemplo. Outros não sabem a importância do ato, desconhecem, por exemplo, uma doação pode salvar até quatro vidas. Há ainda, os que nunca precisaram e desconhecem as carências dos hemocentros, principalmente, em épocas festivas. Embora poucas pessoas sejam doadoras regular, homossexuais só podem fazer se ficarem um ano sem praticar sexo. Assim, dezoito milhões de litros de sangue são desperdiçados por discriminação. Afinal, enquanto os heterossexuais precisam apenas estar em um relacionamento estável, os homossexuais não podem sequer praticar sexo para serem considerados aptos ao processo. Um requisito retrógrado e preconceituoso, sem embasamento científico. Elevar o número de doadores, portanto, é fundamental para manter os níveis de sangue nos hemocentros seguro. É providencial focar nas crianças. Textos , peças teatrais, palestras, filminhos são meios lúdicos capazes de informar e desconstruir o preconceito para ensinar os menores sobre a relevância de doar sangue . Sabe-se que os filhos têm o poder de mudar o comportamento dos pais e assim ajudar a preservar vidas.