A doação de Orgãos é uma ação de solidariedade humana à respeito de quem já faleceu sobre outra que ainda vive. Segundo Zygmunt Bauman, em ‘’ modernidade líquda’’ vívida no século XXI, nota-se uma liquidez no que cocerne a doação de órgãos no Brasil. Nesse contexto, há fatores que não podem ser negligenciados, como a escassa infraestrutura de sáude pública e a recusa familiar à adoção. Atualmente, obvserva-se que a negação familiar faz com que a oferta de órgãos no Brasil se torne cada vez mais ause nte. Pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Transplantes de Orgãos, comprovam que 47% das famílias se recusam a doar órgãos de parentes por falta de conhecimento . Outrora , vale salientar , que costumes e crenças religiosas adotadas por famílias em conjunto coma falta de informação à respeito, influenciam na decisão final ocasionando a dissolução do impasse. Ademais, convém ressaltar que a infraestrutura precária na sáude pública, com poucos hospitais aptos a realizarem as atividades de transplantes e poucos profissionais especializados em cirúrgias, somado a tais proporções, implicam de forma majoritária sobre o infortúnio. Destaca-se então, uma concentração de profissionais nas regiões Sul e Sudeste do país, provocando um desnível nas demais regiões, acarretando um declínio no número de vidas salvas. Portanto, para que a doação de órgãos saia da analogia da inércia, o Ministério da Saúde precisa oferecer recursos que possibilitem a recuperação, promovendo a criação de uma infraestrutura hospitalar apta a oferecer assistência qualificada sempre que necessário em todas as regiões brasileiras, contudo , o governo federal deverá fazer parcerias com grupos formadores de moral na esfera midiática, com o objetivo de tornar a informação acessível a todos e que os cidadãos possam se tornar conhecedores da importância social das doações de órgãos no âmbito atual