O sangue é o principal recurso para tratamentos de pacientes que sofrem de doenças crônicas graves, e serve de apoio para procedimentos médicos e cirúrgicos. Porém a doação de sangue no país brasileiro é abaixo da meta recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 3% de toda a população. E isso pode estar ligado a vários fatores, como a falta de conscientização e conhecimentos dos procedimentos e até mesmo aos boatos existentes. Há atualmente no país muitas informações falsas disseminadas entre a população sobre a doação de sangue e que deixam os indivíduos na dúvida, como “doar sangue engorda” ou “ o sangue fica mais grosso”. Pessoas com pouco conhecimento do assunto, que as vezes querem fazer a doção acabam assim desistindo da ideia. Outra dificuldade é a falta de conscientização das pessoas e a falta de conhecimento sobre a importância da doação, no qual nem sempre é um assunto tratado na conversa familiar desde cedo ou nas escolas e acaba não despertando nas pessoas a sensibilidade de doar sangue. Além disso, no país há poucas campanhas de incentivos à doação, não atraindo assim pessoas a fazerem o ato. No Brasil, portanto, os principais empecilhos da doação de sangue são os boatos existentes entre a população, a falta de conscientização sobre o assunto e a falta de conhecimentos sobre os procedimentos realizados. Contudo, é de extrema importância que o Ministério da Saúde juntamente com os governos estaduais crie projetos que visem trabalhar nas escolas desde cedo a importância das doações, apresentando cartilhas e seminários, não somente para os alunos, mas também para a sociedade em geral. E é necessário também que os hemocentros criem campanhas em diferentes épocas do ano, para incentivar a ter mais doadores no país brasileiro, mostrando todos os benefícios tanto para o doador quanto para que vai receber a transfusão através de palestras.