Diversas pessoas no Brasil precisam de doação de sangue por muitos motivos, porém apenas 1,8 % da população brasileira realmente doa. Há muitas dificuldades no processo de doação, por parte do governo e do povo. Algumas pessoas tem medo de doar sangue porque acreditam em muitas mentiras em relação a isso, como perda excessiva de sangue; dor intensa; doenças contraídas após a doação; emagrecer; engordar; vício após a doação… todas essas ideias são apenas mitos, causados pela falta de informação. Outros não doam simplesmente porque não fazem ideia de como a doação funciona, e pensam que sua saúde pode ficar em risco. Ainda, os voluntários têm muitas limitações. Apenas pessoas de 16 a 69 anos podem doar; diabéticos que usam insulina não; É preciso ter a partir de 50 quilos; Gestante e lactantes têm que esperar um certo tempo para doar; Tatuados ou com piercing tem que esperar 12 meses para doar, dentre várias outras restrições. Assim, o número de prováveis doadores acaba abaixando, às vezes por boas razões, às vezes não. E alguns hemocentros não tem dinheiro para fazer exames de sangue, o que impossibilita uma boa averiguação do sangue dos doadores. O atendimento nos hemocentros, lugares de coleta de sangue, não são bons. Os aspirantes a voluntários têm que responder interrogatórios invasivos demais. Algumas vezes, as perguntas se mostram desnecessárias. Como, por exemplo, sua orientação sexual. Se alguém é gay, dizem que não está apto para a doação, mesmo que esteja solteiro, não tenha tido relações recentemente ou se proteja. Como muitas pessoas no Brasil não são héteros, o número de voluntários cai muito. Certamente a informação seria um bom caminho para incentivar as pessoas a doarem sangue. É verdade que muitas propagandas são feitas, mas não fazem muito efeito. Dar palestras sobre assunto nas escolas e nas comunidades seria alguns dos meios de transmitir informações as pessoas, desmentir os mitos e pronunciar as verdades. Retirar restrições discriminatórias para os doadores, como as de homossexuais, seria benéfico, pois teríamos bem mais doadores. O bom tratamento dos voluntários, e mais verba para os exames de sangue dos hemocentros também seriam.