No que se refere aos empecilhos de doação de sangue no Brasil, percebe-se sua nociva presença tornando-se barreiras prejudiciais a saúde de milhares de brasileiros e possuem raízes na ignorância e preconceito sobre o tema. Nesse viés, para uma mudança positiva desse cenário é urgente a ampliação de campanhas educativas que elucidem o exposto. Em primeiro plano, parafraseando Galileu Galilei quanto menos alguém entende, mais quer discordar. Nesse sentido, evidencia-se a ignorância como pilar principal do pífio número de doações sanguíneas no Brasil. Dados estatísticos mostram que 26% dos pesquisados tem medo do processo de doação e 20% não sabem sobre a importância desse ato. Isso ocorre por uma desconfiança gerada por uma total falta de entendimento sobre o tema. Ademais, segundo a Organização Mundial de Saúde a meta para doadores em uma população é de 3% , alvo distante para o Brasil que apresenta somente 1,8% . Isso acontece porque 27% dos cidadãos brasileiros nunca precisaram de transfusão sanguínea e assim não percebem a necessidade de outros, ocasionando assim uma baixa procura por centros de coletas de sangue. Percebe-se, portanto que é urgente uma educação em saúde no sentido de destruir empecilhos da doação de sangue no Brasil. Para tanto, faz-se necessário através da inclusão na disciplina de ciências a realização de palestras semestrais nas escolas públicas apresentadas por profissionais da rede pública de saúde , esses abordarão o tema e responderão dúvidas dos jovens. Além disso, para um efeito duradouro desse ensino o governo federal através do Ministério da Saúde pode vincular campanhas publicitárias em mídia escrita, falada e digital para o reforço dessa mensagem que pode salvar inúmeras vidas .