O ato de doar sangue no Brasil não é obrigatório. Este pode ser considerado como uma ação de caridade e preocupação com seu semelhante. Muitos cidadãos brasileiros necessitam de células sanguíneas de doadores em decorrência de uma doença crônica, ou porque passarão por um processo cirúrgico de alto risco. No país, a taxa de pessoas que se disponibilizam a ceder uma pequena quantidade de sangue é de 1,8%, porém é necessário o aumento deste percentual para que mais doentes possam ser beneficiados, através de melhoria no sistema de coleta e armazenamento do sangue e esclarecimento da população, referente à metodologia utilizada para a retirada do material biológico. Primeiramente é preciso aprimorar as campanhas realizadas pelo Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde, já que 26% dos brasileiros tem medo de realizar a retirada do sangue e 27% nunca precisaram, então acham que não precisam doar. Deve-se informar de maneira clara e precisa como a metodologia é feita, os locais onde este é feito e a importância deste ato. Ademais é importante melhorar os locais de coleta e armazenamento do material. Aumentar a contratação de profissionais qualificados para o procedimento e aprimorar a rede elétrica das cidades, já que em locais como Manaus no Amazonas e Porto Velho em Rondônia, as quedas de energia são constantes, o que acarreta perdas de bolsas do estoque. Portanto, é fato que o Ministério da Saúde em conjunto com as Secretarias Municipais, Estaduais e Federais necessita criar propagandas e divulgar, através dos meios de comunicações como televisão e internet, para que mais pessoas se prontifiquem a realizar a doação. Não obstante, é preciso que paralelamente a esta ação, ocorra a melhoria da estrutura elétrica dos laboratórios de coleta, ou a instalação de geradores, para que um número maior de cidades e municípios estejam aptos a coletar.