Título da redação:

A dificuldade na hora de doar sangue

Tema de redação: Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Redação enviada em 25/09/2017

“Doe sangue, doe vida.” Um lema simples com um significado importantíssimo, que no Brasil não está sendo colocado em prática. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de doadores no Brasil está abaixo do esperado e alguns empecilhos na hora de doar sangue contribuem para a falta de doadores. Problemas como poucos hemocentros, medo, desinteresse e os casos de comportamento de risco dificultam ainda mais a doação. No Brasil o número de hemocentros ou locais de coleta são poucos, portanto além de estimular a população a doar sangue, é preciso criar novos locais para facilitar o conhecimento da população. Geralmente quando há um local para doação de sangue as pessoas não sabem e não há divulgação, fazer com que esses locais se tornem conhecidos é uma tarefa fácil que pode ser resolvida com campanhas. Além dos problemas de poucos locais de coleta, comportamentos pessoais como o medo, desinteresse e egoísmo ajudam para a diminuição no número de doadores. Tabus que giram entorno da coleta de sangue, a ideia de que doar sangue é uma maneira de contrair outras doenças, ou de que quem doou ficará sem sangue são alguns mitos que devem ser esclarecidos juntos a outras duvidas frequentes. Outrossim, alguns comportamentos que são classificados como sendo de risco devem ser revisados; o pensamento de que homens homossexuais não podem doar sangue porque são mais propensos ao vírus do HIV é totalmente antiga e preconceituosa, visto que a AIDS está avançando mais entre os jovens; ademais com o avanço da medicina e da tecnologia o sangue coletado pode ser analisado mais rapidamente, com exames para analisar se o sangue está contaminado ou se contém alguma doença tornando inválida a ideia de que exista um grupo de pessoas mais propenso a ter AIDS. Sendo assim, para a melhoria da coleta de sangue no Brasil, medidas como revisão de normas para doação e informações para a população podem ajudar a aumentar o número de doadores. Panfletos informativos podem ser entregues em escolas, faculdades, e no comércio por ONG’s ou instituições locais; campanhas nas cidades, rádio e televisão podem ser promovidas por hospitais e prefeituras para esclarecer dúvidas e incentivar. Todas são medidas que podem ajudar a salvar quem precisa de sangue.