Doar sangue é essencial para a manutenção da vida, uma vez que é um recurso vital usado em tratamentos planejados como também em intervenções urgentes. No entanto apenas 1,8% dos brasileiros doa sangue, segundo dados da OMS (O Mistério da Saúde). Isso ocorre devido a diversos empecilhos, sejam de aspecto cultural ou social. Podemos perceber que o volume de sangue doado está relacionado à cultura dos países. Diferentemente de países como o Estados Unidos, o Brasil não se envolveu em grandes guerras ou passou por grandes catástrofes naturais, que podem ter criado em suas sociedades a compreensão da importância de doar sangue. Convém lembrar ainda que o Brasil não se prepara para captar o doador desde criança. Sem essa política, não construímos o doador do futuro, ou seja, não existe incentivos, nem informações da importância de ser um doador, como também do modo como é feito o procedimento de doação, nas escolas. Essa falta de informações ajuda a manter mitos e crendices populares sobre a doação de sangue, o que muitas das vezes afastam possíveis doadores. Somando isso é possível afirmar a influência da cultura mediante a quantidade de doadores, então é preciso remoldar ela, desde cedo, pois como diz o filosofo Emmanuel Kuant: ‘’O ser humano é aquilo que a educação faz dele’’. Existe uma força conforme Newton já dizia que deve ser aplicada para que a situação mude, saía do repouso. Sendo assim, medidas são necessárias para resolver este impasse. Nesse sentido a OMS deverá promover palestras obrigatórias, sobre a doação de sangue, nas escolas públicas e privadas, com a ajuda do Ministério da Educação e de enfermeiros de redes públicas de saúde que promoveram as palestras e também as propagandas em emissoras de televisão, que deveram ser feitas em uma parceria público privada com o Ministério da Comunicação. Desse modo vamos moldar os futuros doadores e também levar as informações aos que não foram moldados devidamente.