No Brasil, a saidinha temporária dos presos visa a ressocialização. Essa induto ocorre em datas comemorativas, como, dia das mães, natal e pascoa, tendo como objetivo amenizar o tempo em cárcere, o qual é pautado, além das baixas condições na alimentação, higiene e maus-tratos, na falta também de convívio com o mundo externo. No entanto, tramitam no congresso projetos que visam acabar com esses indutos, o que pode prejudicar a recuperação desses indivíduos, mas, em contrapartida, pode trazer maior sensação de segurança a sociedade. É notório saber, que o convívio social é indispensável para a reabilitação do detento. Nesse sentido, segundo o filósofo Aristóteles, “O homem é um animal social”, destaca a importância das saídas temporárias para que o encarcerado possa reencontrar sua família, esperando uma sensibilização e conscientização do mesmo para uma vida fora do crime. Desse modo, o fim da saidinha temporária pode prejudicar a recuperação do preso, mantendo vivo o ciclo da criminalidade. Entretanto, os indutos são um momento de tensão para a sociedade. Visto que, segundo dados do Ministério da Justiça, nesses períodos os crimes de assalto aumentam em cerca de 70% e uma parcela de 5% dos detentos não retorna para a prisão após a saída. Diante desses dados é que uma grande parcela da sociedade é contra os indutos, tendo isso como uma medida de impunidade. É nesse sentido que vários projetos visando acabar com os indutos tramitam no Congresso Nacional. Dessa maneira, é importante que o Ministério da Justiça coordene estudos detalhados por meio de especialistas sobre o tema, visando à criação de uma medida que vá ajudar os presos em ressocialização, mas, também transmitir uma sensação de segurança a população. O Ministério da Justiça deve também realizar campanhas nos presídios mostrando os benefícios fora do crime, tendo em vista transmitir uma sensação de segurança social fora do crime aos presos.