No Brasil, foi aprovado uma lei que permite a alguns presos, dentro dos pré-requisitos, de saírem por um determinado tempo em datas comemorativas com a justificativa de proporcionar uma melhor reintegração social, porém isso dar oportunidade para que eles voltem ao “mundo do crime”. Essa situação é oriunda de certa negligência do Poder Público no que diz respeito à escassez de medidas profiláticas para combater tal realidade. Nessa perspectiva inerente às saídas temporárias dos presos, vale ressaltar que o governo as criou com o pretexto de melhorar a reintegração social, no entanto não há nada para educa-los dentro nas prisões e a liberdade temporária de pessoas que ainda não aprenderam a viver em sociedade sem transgredir as leis, resulta em oportunidades para que elas voltem a praticar ou a orquestrar delitos já que iram voltar para a prisão de qualquer maneira. Claramente um sistema de educação precisa ser implementado para reeduca-los da forma correta já que a educação é a arte de tornar o homem ético como dizia o filósofo Hegel. Ademais, tais saídas proporcionam oportunidades de fuga aos delinquentes, segundo uma pesquisa realizada pelo G1, 3 a cada 11 presos não retornam das saídas o que é um absurdo uma vez que aumenta a insegurança pública e a criminalidade. Isso notavelmente necessita de uma solução visto que essa liberação traz diversos malefícios. Diante disso, urge que o Poder Público, por intermédio de uma reorganização financeira, disponibilize verba suficiente para a criação de um departamento responsável por educar todos os presidiários e ensinar valores éticos e morais que respeitem as leis brasileiras com o fito ajuda-los a se reintegrar ao saírem definitivamente da prisão sem que haja a necessidade de liberá-los antes de cumprirem a pena determinada pela justiça. Com isso, os presos teriam mais chances de se reintegrarem na sociedade e diminuiria o número de fugas e de crimes.