Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os efeitos do fim das saídas temporárias de presos brasileiros

Redação enviada em 31/10/2018

Na obra “Memórias do Cárcere”, o autor Graciliano Ramos-preso durante o regime do Estado Novo-relata os maus tratos, as péssimas condições de higiene e a falta de humanidade vivenciadas na rotina carcerária. De acordo com a literatura, o sistema prisional hodierna continua sendo um sinônimo de precariedade, devido às inúmeras ações excludente que ocorrem no local, o que ocasiona diversas problemáticas para toda nação. Logo, a má infraestutura das cadeias e a negligência social para com os presos são raizes do mal que assola o século XXI. A priori, a ausência de uma boa infraestrutura pergunta o bem-estar social assegurado pelos Direitos Humanos, uma vez que pode gerar hábitos catastróficos. Segundo Hippolyte Taine, o desempenho do ser humano está submetido a diversas leis, dentre elas: o meio social. Assim sendo, ao partir do postulado o local que o indivíduo se insere possui um importante papel influenciador, o que torna-se uma situação preocupante na realidade do sistema prisional brasileiro, pois casos como a falta de água e a superlotação são frequentes. Por conseguinte, essa conjuntura ajbeta gera inúmeras problemas, como as dificuldades do ex presidiário para se reintegrar na sociedade e o aumento do trabalho informal e, ainda a volta ao crime. Outrossim, o descaso da população com esse grupo fere a integridade humana. Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmo direitos e deveres. No entanto, fica evidente, que no Brasil, os presidiários compõe um grupo altamente desfavorecido, visto que o país enfrenta uma série de desafios para atender essa parcela da sociedade, sobretudo ao sair das cadeias. Em vista disso, tal realidade é ratificada quando se destacam os impasses acusados, como o aumento do preconceito, discriminação e intolerância. Diante dos fatos supracitados, a questão do inclusão do presos na sociedade merece atitudes concretas e não um belo discurso. Logo, cabe ao Governo Federal investir na infraestrutura das prisões , por meio de maiores investimentos em políticas públicas que visem o bem-estar dos presos, com o intuito da visão mostrada pelo autor Graciliano Ramos fique apenas no livro e que na realidade a situação envolva mais empatia e assim o preso ao sair ganhe maior visibilidade. Ademais, é preciso que a mídia, como esfera de quarto poder, divulgue a vida nos presídios, para que conscientiza a população acerca da necessidade de garantir uma boa qualidade de vida aos ex detentos. Desse modo, o país tornar-se-á mais justo e plural.