Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os efeitos do fim das saídas temporárias de presos brasileiros

Redação enviada em 12/08/2018

O Brasil possui medidas de saídas temporárias de detentos destinadas a reintegração com a família. Entretanto, ao estabelecer um fim nessas visitas, fora do ambiente prisional, os efeitos podem surgir. Nesse âmbito, é necessário analisar causas e consequências desse impasse social. Em primeira análise, cabe ressaltar que a libertação limitada por alguns dias tem objetivo de mostrar para o detento o que a família vive, enquanto ele permanece encarcerado, e com isso tentar relembrar o quanto está perdendo por estar restrito de liberdade. Ademais, a lei de execução penal, assegura que as saída são destinadas ao retorno do convívio familiar. Sendo assim, é preciso prever que evitando essas relações o preso se afasta ainda mais da realidade de convívio em sociedade familiar, o que tem como consequência a falta de aparato psicológico, isso dificulta a conduta futura que esse carcerário poderá apresentar. Em segundo plano, nem sempre a saída é vista como justa e promissora para a sociedade. Como é o caso da Suzane, condenada por matar seus próprios pais, com ajuda de seus irmãos. E, pôde ter a liberdade concedida para sair no dia dos país, o que consta mais como uma ironia. Todavia, um outro efeito com o fim desses passeios, é o fim das injustiças nessa questão, pois, além de ter cometido assassinato do próprio pai e mãe, essa mulher é tida como uma ameaça à segurança de todos, assim como outros presidiários. Analisando os fatos supracitados fica explícita, portanto, a importância de se mudar. Nesse contexto, o sistema Judiciário deve dar um maior apoio a esse assunto, com a implantação de uma lei cuja maior função é ampliar em datas comemorativas as visitas presidiais, ao invés de liberar pessoas que estão restritas de liberdade, só assim é possível um apoio psicológico e ainda sim uma segurança para a população. E, como proferido por Paulo Freire, “ninguém é sujeito da autonomia de ninguém”.