O Brasil é, historicamente, marcado por desigualdades sociais e injustiças desse modo, fica fácil compreender que por razões estruturais tenha surgido movimentos criminais.Hodiernamente, é discutido sobre o fim do direito às saídas temporárias dos presos que praticam esse ato criminoso. Logo, essa medida deve ser dispensada, uma vez que durante o comprimento da pena dos presos não obtém outra forma para a reintrodução dos detentos a sociedade. Primeiramente, tendo como base a ideia de A. schopenhauer, de que os limites do campo de visão de uma pessoa determina seu entendimento a respeito do mundo, torna-se evidente a importância dos detentos terem outro tipo de convívio durante a prisão,para que assim, não tenham relações apenas com outros presos, visto que, seu conhecimento de mundo depende da visão que o indivíduo obtém sobre o meio que o cerca. Todavia, o fim das saídas provisórias fará com que os presidiários obtenham relação, em predomínio, com indivíduos que estão nessa situação por ações de má índole, o que ocasiona, em sua maioria, a permanência do modo ilegal de pensar. Sob esse viés, o fim da "liberdade" temporária inviabiliza a saída dos detentos como um cidadão de bem, o que vigora a concepção do contratualismo de John Locke, que configura-se na violação do "contrato social" já que o estado não cumpre sua função de garantir a real intenção das cadeias. Portanto, com o direito a saídas provisórias, cargos de poder podem avaliar o comportamento do detento, e dessa maneira, podem observar se este está apto a se restabelecer na sociedade e assim fazendo com que o estado cumpra seu dever. Nesse sentido, é necessário formular mecanismos de controles sociais específicos a essa realidade. Dessa forma, compete à Secretaria de Segurança, fornecer vigilantes que acompanhem a ida e volta do detido durante seu egresso do confinamento, a fim de que não fujam ou pratiquem outro crime nesse período. Análogo a isso, a divulgação -por meio de canais televisivos- da eficiência de existir a "liberdade provisória" se feita da maneira devida, para que, assim os cidadão, em sua maioria, vejam a relevância de exigir essa ação. Com isso, contribuindo para a mudança do modo de pensar e para a construção de um cidadão de moral, corroborado pela ideia de Heráclito, de que "Tudo está em constante mudança inclusive o ato de pensar".