A sociedade brasileira a muitos anos vem sofrendo com a problemática trazida pela lei de execução penal de 1984, que prevê as saídas temporárias de presos em datas geralmente comemorativas com o objetivo de auxiliá-los no retorno ao convívio social e familiar. Só que na realidade o que se observa devido ao péssimo sistema prisional é o retorno desses ao mundo do crime, provocando caos e temor a população que assisti essas saídas temporárias de forma indignada. O sistema prisional brasileiro não consegue punir nem ressocializar com eficiência os indivíduos que por ele passam, havendo conforme estudos e pesquisas relacionadas ao tema um grande número de reincidência desses ao mundo do crime, o que demostra a ineficiência e a problemática que essas saídas temporárias causam a população em geral. Todavia, observa-se que esse dilema pode se superado se houver uma mudança nas leis de execuções penais, constitucionais e demais relacionadas ao sistema prisional e a ressocialização desses presos, tendo em vista a ineficiência do modelo atual. Percebe-se que com a implementação pelo congresso nacional de uma nova legislação prisional, que valorize o trabalho, a profissionalização e a disciplina no sistema prisional, transformando os presídios em locais onde os presos tenham que trabalhar de 36 a 48 horas semanas, sendo de 6 a 8 horas por dia, tenham seu momento de lazer e entretenimento respeitados e se profissionalizem, para que possam ter condições para voltarem ao mercado de emprego ao saírem. As saídas temporárias atingirão seus objetivos e a sociedade como um todo viverá mais tranquila e sossegada