Ao longo do desenvolvimento da sociedade, o homem tem utilizado a água como principal recurso de auxílio para a sua sobrevivência, como é ocaso das civilizações mesopotâmicas que desenvolveram o sistema de irrigação, afim de garantir o desenvolvimento de suas plantações. Em contrapartida, no Brasil esse bem acaba por ser constantemente desperdiçado, prejudicando o desenvolvimento das necessidades humanas associadas ao comprometimento da matriz energética do país. Nesse contexto, assim como as leis newtonianas de ação e reação a má utilização da água pela comunidade ao longo de sua rotina gera o comprometimento do abastecimento energético de todas as cidades brasileiras, visto que, atualmente, a principal fonte de energia no Brasil é a água através das usinas hidrelétricas, que são responsáveis por garantir, principalmente, o funcionamento do setor industrial, logo afetando o desenvolvimento econômico do país. Por outro lado, a sociedade acaba por degradar esse recurso natural de maneira insignificante utilizando, por exemplo, na lavagem diária de suas casas, demonstrando desinteresse por esse bem e contribuindo para o aumento do consumo desenfreado. Portanto, cabe ao indivíduo a modificação de sua maneira de pensar a respeito do manejo dos corpos hídricos no âmbito social, como por exemplo o conceito de “água virtual” que se aplica ao grande uso de água presente na composição de uma peça de roupa, o que colabora com a falta de conscientização por parte da sociedade. Afim de reverter tudo que foi exposto, é válido o pensamento de Martin Luther King que afirma não haver momento certo para fazer o que é certo. Para isso, cabe ao Governo Federal em participação conjunta ao Ministério de Comunicação a realização de campanhas midiáticas buscando compartilhar com a sociedade a importância de realizar a boa gestão da água. Também deve ser realizada a modificação dos meios que geram a produção de energia, visto que o país é agraciado com recursos eólicos na região litorânea.