Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 02/08/2017

Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, o Brasil depende fundamentalmente da energia das usinas hidrelétricas, entretanto o uso desta fonte renovável como a maior matriz energética brasileira representa um risco num país que vem sofrendo severas crises hídricas. Após a baixa histórica do nível das águas dos reservatórios paulistas, vivenciada em 2015 por estes, e o racionamento que afetou não só a capital São Paulo como também outros estados e cidades vizinhas, os brasileiros passaram a tomar ciência sobre o uso consciente da água, pois crises hídricas e estiagens, no caso do Nordeste, comprometem não só seu uso doméstico mas também o setor energético . Logo, é visível a necessidade do uso de outras fontes alternativas para que o Brasil se torne, gradativamente, mais independente desta fonte de energia. Entretanto, não só as crises hídricas representam os riscos dessa dependência energética, a criação de novas usinas hidrelétricas tem consequências de nível social e ambiental que merecem a atenção dos responsáveis pela obra e de fiscais públicos que garantam condições justas à sociedade. Os riscos de âmbito social se encontram nas etapas que antecedem a construção das usinas, pois as populações que vivem no entorno dos rios a serem represado precisam ser retiradas de suas residências, o que para muitos gera um sentimento de posse ilegítima do seu território. Tal situação foi observada na construção das maiores usinas hidrelétricas do país, a Itaipu e Belo Monte respectivamente. Enquanto os riscos ambientais de represar rios interfere na vida humana e animal dos seres vivos ao redor, como observado no filme Madagascar 2 onde a interferência humana afeta a vida de diversas espécies de animais, pois o rio de seu consumo habitual havia secado, mas na verdade a água havia sido represada. Sendo assim, medidas devem ser tomadas mediante a problemática abordada. Cabe ao Governo Federal juntamente com o MME ampliar e investir em fontes de energia alternativas como a eólica, solar e biomassa, para que haja uma independência da energia hidrelétrica, bem como cabe às empresas responsáveis pelas usinas garantirem às populações condições confortáveis de realocação e uma obra ecologicamente equilibrada.