Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 02/08/2017

Brás Cubas, o defunto autor de Machado de Assis, diz em suas “Memórias Póstumas” que não teve filhos e não transmitiu a ninguém o legado da miséria brasileira. Em nossa atual conjuntura de descaso com nossos recursos hídricos por parte da população, o ideal de Machado torna-se totalmente compreensível. Com isso, surge o entrave na principal matriz energética do país, seja pela má gestão do recurso, seja pela dependência extrema em relação as hidrelétricas. Em primeiro plano, é preciso salientar a relação entre a população e o problema das secas e falta de energia. Uma grande parte dos brasileiros utiliza a água sem uma adequada gestão, gerando assim desperdícios que podem afetar toda a população energética e também acarretar grande escassez do recurso. Porém, como Bertolt Brecht, com rara sensibilidade, escrevera nada deveria parecer-nos natural, ou impossível de ser transformado. Assim, deve-se empreender esforços efetivos e fé na capacidade de transformação. Além disso, é irrefutável que a dependência do país em relação as hidrelétricas também esteja diretamente relacionada com a causa do problema. Nessa perspectiva, convém observar que mais de 80% da energia gerada no Brasil vem desta matriz. Assim, a produção fica a mercê da quantidade do recurso nos reservatórios, podendo acarretar problemas na distribuição, como por exemplo o apagão ocorrido em 10 estados brasileiros em 2014. A exploração de outras matrizes energéticas torna-se claramente necessária. Dessa forma, com o intuito de se reverter esse panorama, cabe ao Governo Federal investir em fontes energéticas alternativas, visando a menor dependência em relação a hidrelétricas. Ações em mídias como televisão, rádio e internet, em paralelo, devem salientar a importância de uma gestão adequada do recurso, visando o fim de grandes secas e então não prejudicar a população. Assim, o alcance e a eficiência dessas ações serão relevantes conquistas, de modo que exista uma transformação viva, ética e efetiva.