A negligência do governo somado à falta de conhecimento da população sobre a importância da preservação do sistema hídrico, pode resultar em apagões, aumento do preço da energia e ainda, problemas sociais. A crise do apagão em 2001, demonstra que a falta de planejamento para as hidrelétricas não afeta apenas o âmbito elétrico, mas também o aspecto social. Durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, a falta de planejamento custou ao Tesouro, 42 bilhões de reais, dinheiro este que poderia ter sido investido em programas para a população. Estima-se que em 2030, 47% da população mundial viverá em condições de alto estresse hídrico, portanto, é necessário um substituto para as hidrelétricas. A energia eólica é eficaz, desde que seja planejada, um estudo publicado no jornal “Biological Conservation”, revela que aproximadamente 328 000 pássaros morrem anualmente nos Estados Unidos em função de turbinas eólicas não planejadas quanto ao posicionamento. É necessário conservar o sistema hídrico afim de preservar o potencial energético das hidrelétricas, evitar o gasto desnecessário do dinheiro público em função da falta de planejamento e garantir a qualidade da água para o consumo humano. Para garantir essas importantes funções, é necessário que o Governo Federal incentive por meio de campanhas de conscientização a importância da água e seu uso consciente, descontos fiscais para empresas e pessoas que economizarem energia ou utilizarem de fontes renováveis e também, planejar os gastos e o consumo para que a população não arque com as consequências de uma negligência governamental.