A rede hidrográfica brasileira é constituída, em sua maior parte, por extensos rios com relevos do tipo planalto que por possuírem corredeiras e quedas d'água podem ser aproveitados para geração de energia. No entanto, mesmo com todo esse potencial hidrelétrico alguns fatores, dentre eles a má gestão hídrica, fazem com que o país enfrente problemas em seu setor energético, tais como dificuldades na geração e distribuição de energia e a necessidade do aumento do custo de serviço. Em primeira análise, cabe pontuar que o potencial energético já mencionado não é uniformemente distribuído e as hidrelétricas também estão sujeitas a fatores sazonais. Em um país onde 90% da energia elétrica advêm de usinas hidrelétricas nota-se a extrema necessidade de uma boa gestão nesse setor, mas isso não é que vem acontecendo uma vez que, segundo o site “O economista”, em 2015, durante um período de crise hídrica foram registrados apagões em 10 estados e o Distrito Federal. Ademais, convém frisar que essa má gestão pode deixar no escuro as casas e no vermelho o bolso do consumidor. A crise hídrica, muito noticiada em 2015, está entre os fatores que provocaram, segundo o professor de economia da USP Heron do Carmo, um aumento de 8% na conta de energia das residências brasileiras. Medidas são, portanto, necessárias para atenuar a problemática. A gestão dos recursos hídricos não cabe apenas ao governo, mas também a toda população, o consumo consciente da água é um dos primeiros passos a serem dados. Além disso, o Governo Federal junto aos Estaduais e Municipais podem fazer melhor uso das bases de dados existentes que permitem certas previsões climáticas e de consumo. Assim, o abastecimento de água e energia continuarão viáveis enquanto as hidrelétricas ainda forem a principal forma de produção de energia elétrica no Brasil.