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Redação sem título.

Tema de redação: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 01/08/2017

No filme "Rango", as personagens convivem em uma cidade na qual a falta de chuva e a seca geram conflitos. Em um cenário semelhante, a crise hídrica no Brasil, ocasionada por uma má gestão dos recursos aliada a fatores naturais, não compromete somente o abastecimento da população, mas também o fornecimento de energia para ela. Nesse âmbito, deve-se analisar a maneira com que a água é manejada pelos habitantes e seus impactos no setor energético brasileiro. A priori, vale destacar que, de acordo com o filósofo Tales de Mileto, a água é o princípio fundamental do mundo e é a partir dela que é possível o exercício das atividades humanas. Entretanto, existe um problema no que tange ao modo com que se emprega essa substância. O consumo inconsciente dos indivíduos, sustentado pela ideia errônea de que a água é um recurso que está longe de esgotar-se e pelo caráter individualista de uma sociedade movida pelo capital, reduz drasticamente a disponibilidade dela e, de modo consequente, abala a agropecuária, a indústria e qualquer pessoa que dependa da água para satisfazer suas necessidades. Tal utilização inconsequente é verificada quando apenas 12% da insdústrias reúsam a água, segundo o CPDEC, e há um aumento do desperdício desse bem por 20% dos cidadãos após um breve período de chuvas, mesmo com mananciais e reservatórios em condições perrenhas. Ademais, é preciso avaliar os prejuízos do mau emprego dos recursos hídrico na geração de energia. O setor energético brasieliro, apesar dos várias investimentos em outras fontes alternativas, ainda é bastante dependente dos rios e das chuvas, visto que 80% da energia é fornecida por hidrelétricas. Com a captação e a utilização da água proveniente desses aspectos naturais e climáticos para solucionar a crise ds abastecimento hídrico, provoca-se uma diminuição da produção de eletricidade, em função da necessidade das hidrelétricas da força cinética causada por ela. Mediante ao fato, revela-se a importância da diversificação da matriz energética nacional, a fim de reduzir a dependência do segmento hidrelétrico. Contudo, conforme evidenciado pela Rede Globo, o país apresenta desafios para alcançar tal objetivo, em virtude da falta de investimentos para a transmissão da energia gerada por fontes solares e eólicas. É evidente, portanto, que são necessárias ações para sanar os efeitos negativos no setor de energia gerados pela má gestão dos recursos hídricos. Em primeira instância, é importante que campanhas em redes, promovidas por páginas como "Quebrando o Tabu" e da organização Avaaz, instiguem a população a adotar um uso racional da água, com o objetivo de que haja menor desperdício e, consequentemente, maior disponibilidade para a geração de eletricidade. Além disso, cabe ao Governo Federal, principalmente por intermédio do Ministério das Minas e Energia, proporcionar investimentos não apenas para a produção de energia por outras fontes, como também a sua transmissão, de modo a limitar a dependência do setor hidrelétrico.