Inovações tecnológicas como as casas inteligentes e a primeira lâmpada tem em comum a necessidade de um fator estratégico na vida e na economia: a eletricidade. Muitas são as fontes que podem ser utilizadas para obtê-la. No Brasil, segundo o Ministério de Minas e Energia, 85% da energia elétrica consumida provém do sistema de hidrelétricas o que mostra nossa dependência desta fonte. Não fosse bastante a profunda dependência das hidrelétricas, ainda temos como fatos comuns os apagões e as bandeiras tarifárias que refletem de forma direta a insuficiência deste sistema em suprir a demanda nacional em toda a sua totalidade. Acrescenta-se a isso que nossas bacias hidrográficas são utilizadas não apenas para geração, mas também para o consumo humano. Implicando que crises energéticas tragam consigo crises hídricas e junto com isso o sofrimento humano para as populações que dependem destas bacias para suprir suas necessidades. Um setor que é imprescindível para o desenvolvimento de nosso país é a indústria. Contudo, para gerar os empregos e desenvolver a economia por meio destas é necessário uma fonte que forneça a energia que irá movimentar de forma contínua não apenas as fábricas, mas também a vida dos que dependem daquela para sobreviver. Portanto, uma matriz energética que seja capaz de suprir as demandas industriais e aliviar o sistema de hidrelétricas é urgente para permitir o desenvolvimento do país sem apagões e bandeiras tarifárias. Neste cenário, cabe ao governo por meio dos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda reduzir tributos sobre fontes renováveis e incentivar sua implantação onde haja potencial pra isso, como parques eólicos. Outrossim, a mídia deve ajudar divulgando hábitos de consumo racional de água e energia. Dessa ação conjunta resultará uma maior autonomia do sistema elétrico e maior consciência da população sobre o uso inteligente da água e da energia disponíveis.