Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa no Brasil, cultiva-se a ideia de que nossos recursos naturais são infinitos. Dessa maneira, desencadeia-se a péssima administração desses patrimônios, dando principal destaque a má gestão hídrica, evidenciada pela grande dependência em relação à geração de energia e pela lenta mudança de pensamento do estrato social. É indubitável que as hidrelétricas são a maior fonte de energia brasileira. Segundo o site informativo G1, cerca de 80% da eletricidade gerada no país vem da fonte hídrica. Essa elevada sobrecarga acaba levando ao defeituoso regimento das usinas, haja vista que, o número de hidrelétrica tende a crescer, ocasionando desvios nos cursos dos rios, possíveis alagamentos em regiões próximas e prejudicar aquíferos, somado a isso, a falta de organização do governo me relação à contenção desses impasses também contribui com a situação. Outrossim, a demorada mudança de raciocínio da população corrobora com a problemática. Segundo Émile Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir, dotado de coercitividade, exterioridade e generalidade. Nessa perspectiva, percebe-se que a precária organização da água se encaixa na teoria do sociólogo, tendo em vista que, se o indivíduo vive em um meio onde não se valoriza esse recurso natural, ele tende a desenvolver o mesmo pensamento, ficando enraizado a esse preceito. Colaborando, então, com a escassez futura desse meio. Fica evidente, portanto, que o Governo Federal deve investir em novas fontes de energia, como a energia eólica, o qual o Brasil grande potencial, influenciando a escolha dessa fonte com o fim de diminuir a sobre carga das hidrelétricas. A mídia, por sua vez, deve inserir em sua programação, filmes, novas e seriados, casos onde o bom uso da água é feito, com o fim de mobilizar e informar a sociedade sobre quão é importante a uma boa gestão, ainda, visando, futuramente, suprir todos os problemas enfrentados pelo Brasil em relação à água.