No Brasil, historicamente, sua matriz energética sempre esteve vinculada a fonte hidráulica, mas sua autonomia atual está comprometida, tendo vista a falta de gestão eficiente ao longo dos anos. Logo, faz-se necessário a análise de suas consequências para a população em geral se não forem utilizadas fontes renováveis existentes, e principalmente,para as regiões semiáridas e tomadas medidas de redução de consumo pela população. Deste a época colonial de Dom Pedro I, já se levantava o problema da falta de água, entretanto as formas de gestão criadas como o DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) só alimentavam a chamada indústria da seca. Diante disso, quem sofre ainda mais é a população carente das cidades e das regiões sujeitas a desertificação. Embora o Brasil esteja em posição privilegiada no globo, o que contribui para a disponibilização das energias eólica e solar com forma complementar,entretanto ainda são pouco utilizadas. Diante disso, como as atividades econômicas são altamente dependentes da geração de energia, a não diversificação de sua matriz energética acarreta o esgotamento da fonte hídrica e uma subutilização das fontes renováveis( eólica e solar),mesmo sabendo-se que no Brasil venta e tem sol quase todo o ano. Além disso quando essas são leiloadas, não são bem distribuídas, ocasionando: apagões, falta de água e aumento de tarifas para a população, além do comprometimento dos serviços. Contudo,não se pode ouvidar que seu consumo exagerado exaure a fonte hídrica, bem como o desperdiço que ultrapassa mais de 30% de água potável pelas concessionarias, segundo a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Embora o Brasil tenha enorme potencial de água subterrâncias( aquífero Guarani) e superficial, eles são finitos e a suas escassez poderá, segundo especialistas, haver atividades aguerridas pelo uso da água. Para que o Brasil não permaneça totalmente dependente da fonte energética hidráulica e sua falta acarrete prejuízos à população e a atividade econômica, o Ministério de Minas de Energias deve ampliar os leilões de distribuição de fontes renováveis eólicas,solar e biomassa com custos baixos para evitar repasses. Igualmente, Governos Estaduais devem incentivar a população, por meio de campanhas educativas nas mídias e palestras em escolas do uso consumo de energia e uso sustentável da água, bem como a Agência de Água fiscalizar as concessionárias pelo desperdício na distribuição da água.