O Brasil é caracterizado pelo seu grande complexo hídrico, possuindo cerca de 8% da água doce do mundo, com alta predominância de rios de planalto, fator fundamental para a geração de energia. Contudo, o país não administra de forma satisfatória seus reservatórios, acarretando problemas hídricos que afetam toda a população. Primeiramente, devemos destacar que quando em épocas de pouca chuva, as hidroelétricas acabam diminuindo drasticamente seus níveis de evasão. Em 2016, os reservatórios liberavam cerca de 1300 metros cúbicos de água para o rio São Francisco, atualmente, liberam cerca de 800 metros cúbicos, sem essa redução ocorreria uma queda nos reservatórios, entretanto, se ocorrer mais período de estiagem, pode gerar inúmeros problemas, um deles é a má qualidade da água. Em segundo ponto, de acordo com o filosofo Sartre, o ser humano é livre e responsável. Porem, a liberdade que o ser humano possui acaba o deixando livre para cometer erros, principalmente uns com outros e com a natureza. Apesar da questão hídrica se fazer presente na constituição como pauta politica, nota-se que a gerenciamento desses recursos ainda visa às atividades empresariais. Sendo assim, as camadas sociais financeiramente mais desprovidas, serão os principais afetados, quando os níveis hídricos estiverem no limite e taxas forem implantadas nas contas para tentar diminuir o consumo de energia. Por fim, concluísse que políticas públicas são necessárias para a diminuição dos problemas hídricos, em geral, no Brasil. Ao Estado, fica incumbido o papel da fiscalização das leis acerca dos recursos hídricos, medidas que acarretem uso consciente da água, como a criação de desconto para quem utilize determinada quantidade de água e energia. No meio escolar, é fundamental a criação de projetos que incentivem os alunos a economizar e preservar o meio ambiente, criando assim uma nação futura consciente dos problemas advindos da falta de cuidados com a natureza. Já no âmbito social, fica a cargo da população, economizar água e energia, visando assim não só a economia financeira, mas também o bem-estar das futuras gerações, que serão os principais afetados com as nossas atuais ações. Essa é uma guerra de todos não só do governo.