O Brasil, devido a sua extensão em proporções quase continentais, possui uma variada rede para produção de energia. A eólica é captada através de torres espalhadas, em sua maioria, no sertão nordestino. Além da energia nuclear, com as usinas localizadas na cidade carioca de Angra dos Reis como principal expoente. Entretanto, o setor hidrelétrico, principal provedor de eletricidade para a população, encontra dificuldades para se expandir, devido a falta de investimentos do governo e ineficiência dos gestores responsáveis. No ano de 2015, a região Sudeste enfrentou uma grave falta de chuva e consequente esvaziamento de seus reservatórios. Em São Paulo, a redução para o volume morto da Cantareira obrigou o governo estadual a aplicar medidas de racionamento, com o objetivo de conscientizar os cidadãos sobre o consumo racional de água. Com os reservatórios em níveis irrisórios, a produção de eletricidade foi prejudicada. Todavia, não se pode atribuir a queda brusca de água nas represas a entidades divinas. As autoridades e os politicos também possuem sua parcela de culpa. A falta de planejamento do governo paulista foi notável durante o período de seca, por não ter conseguido antecipar a situação e promover medidas de contingência, como a construção de novos reservatórios. Outro problema se encontra no âmbito federal. Nos últimos governos, o Ministério de Minas e Energia foi comandado por caciques políticos com pouco entendimento na área, resultados de indicações politicas com motivos obscuros. Portanto, é preciso combater a ineficiência do Estado Brasileiro na manutenção da matriz hidrelétrica nacional. O governo federal, em parceria com o setor privado, pode aumentar os montantes repassados para a expansão do setor, como a construção de novos geradores e a capacitação de novos profissionais. Por outro lado, é essencial também a conscientização da população sobre a necessidade da economia de água, através de materiais publicitários propagados nas redes sociais, aonde a abrangência é maior.