O Brasil é o país com maior potencial hídrico do planeta, possuindo cerca de 12% da água doce mundial. No entanto, esse bem vem sofrendo; mediante ao sistema de produção brasileiro e ao descaso populacional e governamental, que ocasiona a crise hídrica, a qual, é gradativamente mais pautada nas mídias mundiais. A base da produção brasileira é a agricultura. Desde o período colonial a agricultura tem grande destaque, primeiramente, com a cana-de-açúcar, logo após veio o café, hodiernamente, destaca-se a produção de soja, além da pecuária. Esse setor de produção necessita de muita água, para irrigação(representa cerca de 70% do consumo de água, segundo a ONU), já que o Brasil é um país tropical, possuindo clima quente e úmido, e com sistema agrícola de plantation, baseado na monocultura, irrigação e destinada à exportação. Além disso, temos no desperdício e na dependência em hidrelétricas agravantes da crise hídrica. A população brasileira possui uma má conduta, em relação à água, usando-a de maneira descontrolada e, em muitas vezes, para atividades fúteis, como lavar calçadas e carros. Concomitantemente, cerca de 90% da energia produzida no país advém de usinas hidrelétricas, as quais auxiliam no aquecimento global, com a liberação de gás metano, aumentam o desmatamento, com a destruição de áreas enormes para a construção das usinas e, outrossim, desregula ecossistemas aquáticos, trazendo malefícios à cadeias alimentares. Observamos que, dessa forma, precisamos de uma melhor gestão de nosso recurso hídrico. Assim sendo, é cabível ao Ministério da Educação, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, realizar movimentos, com profissionais da área, mostrando os malefícios do desperdício de água para população, para que assim nos educamos com um pensamento de sustentabilidade e de auxílio às gerações futuras. Além disso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI) deve implantar novas fontes de produção elétrica no Brasil, como a energia eólica, solar e maremotriz, que ocasionam menos malefícios ao meio ambiente e retira toda essa dependência em hidrelétricas.