Segundo Marthin Luther King, todo progresso é precário e a solução para um problema coloca-nos diante de outro . Atualmente, não raro, observa-se através das mídias, televisivas ou sociais, que o Brasil vem enfrentando diversos problemas relacionados a má gestão hídrica no Brasil. Nesse contexto, convém refletirmos sobre as suas principais consequências e suas possíveis soluções. Em princípio, vale ressaltar que o Brasil possui grande potencial de água doce,porém muito mal distribuída. Pode-se mencionar, por exemplo,áreas do sudeste que possuem apenas 6% de potencial hídrico , tendo como consequências muitas secas e escassez de água para uso da população.Dessa forma, percebe-se que apesar do grande potencial brasileiro muita áreas sofrem pela sua má distribuição, o que torna necessário uma maior atenção e medidas para saciar as necessidades humanas. No livro Vidas Secas de Graciliano Ramos, romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. Portanto, torna-se evidente a necessidade de migração de algumas populações em busca de melhores condições de vida. Ademais, vale ressaltar que além do ser humano,animais sofrem com a seca e a falta de água, pois sem água não há plantações,sendo assim, não há alimento. Uma prova disso está ao longo de 2014,onde a seca levou 1.265 municípios de 13 estados do Nordeste e do Sudeste a decretarem situação de emergência, de acordo com dados do Ministério da Integração Nacional. Portanto, torna-se urgente que ocorra mudanças como ocorridas em Pequim onde a companhia de água está apostando em um projeto multibilionário para redirecionar rios, o Projeto de Desvio de Água Sul-Norte,onde ocorre o bombeamento de água para regiões mais desprovidas. Diante disso, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em primeiro lugar é de suma importância que a Agência Nacional de Águas em conjunto com o Ministério de Energia e Águas promovam investimentos para as áreas mais necessitadas como o sudeste Brasileiro, assim como, valorizar mais os Aquíferos brasileiros e sua capacidade. Além disso, cabe a população a valorizar e usar de forma consciente e responsável a água disponível, evitando desperdícios. Para que isso ocorra cabe ao Ministério da educação em criar palestras onde se instrua a população como utilizar a água de forma consciente e sem desperdício. Cabe também a mídia a divulgar propagandas de como a carência de água afeta locais e a vida das pessoas, fazendo com que ocorra empatia e consciência hídrica. Com essas ações, espera-se impedir o avanço dos efeitos negativos diante da má gestão hídrica no Brasil.