Brasil, um país considerado abençoado pela sua abundância em natureza, principalmente pela sua grande quantidade em água doce. Em um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) fica claro que os planos de recursos hídricos em todos os níveis no Brasil são mal coordenados e raramente colocados em prática. Diante disso, a abundância de água acaba sendo uma armadilha, gerando uma péssima gestão. Primeiramente, pelo fato do Brasil ser cercado de rios, mares entre outros, foi mais fácil construir as hidrelétricas, sendo a principal fonte de energia. No entanto, esse tipo de energia afeta todo o sistema da natureza, como, fauna, flora, regime de chuvas e ventos, o que consequentemente vai alterando o clima do país, ocasionando fenômenos que antes não aconteciam como as secas mais intensas, alagamentos de cidades, desmoronamentos e outros acontecimentos drásticos. Assim sendo, diante dessas situações, o Brasil investiu em outras formas de energias como a eólica, mas ainda é muito recente e precisa de reparos na sua implantação. Dessa forma, os governos brasileiros ainda continuam usando a água de maneira irracional como forma energética, sem nenhuma ética, respeito ou pensamento sustentável sobre a mesma. O objetivo dos governantes é o lucro e não os efeitos que suas ações mal pensadas deixarão. Logo, são necessários que medidas sejam tomadas urgentemente. Tanto o governo quanto o povo são responsáveis por este problema. Portanto, cabe aos cidadãos brasileiros pressionar seus governantes por meio de protestos, campanhas e abaixo assinados, visando à sustentabilidade do uso da água no território brasileiro. Além disso, os governos federal, estadual e municipal devem criar um acordo para facilitar os tramites sobre o uso regular da água e para implantar novas tecnologias no setor energético, visando o aumento da capacidade energética e diminuir os desmatamentos. A partir dessas ações é que será possível o Brasil ser um país com energia mais limpa e sustentável.