O Brasil possui o maior potencial hídrico do mundo, por isto 80% da energia que abastece o país provêm das hidrelétricas. Entretanto, o descaso do governo, acompanhado da péssima administração de seus recursos, somado ao consumo exagerado de água, acarreta em efeitos hidrológicos e energéticos negativos. Constantemente, o país sofre com a falta de investimento e indisciplina dos governantes, que não investem no bom aproveitamento da abundante água presente. A crise hídrica vem ocorrendo, com maior frequência, nos últimos cinco anos e afeta milhões de brasileiros que sofrem tanto com a falta de água quanto de energia. De acordo com geógrafos brasileiros, o Aquífero Alter do chão, no Amazonas, possui um dos maiores potenciais de energia do mundo, no entanto não há investimento para a construção de uma hidrelétrica no local, visto que se construída supriria uma grande parcela energética. Logo, o Estado perde a oportunidade de diminuir a escassez hídrica e o equilíbrio das reservas que certamente proporcionaria uma estabilidade energética maior ao país. Além disso, a utilização demasiada da água pela sociedade, provoca uma parcela significativa na diminuição das reservas dos rios. Segundo dados do IBGE, o uso doméstico da água é de 10%, enquanto da indústria 21% e na agricultura 69%, isto gera toneladas de água desperdiçada que a natureza e seu ciclo hidrológico não conseguem repor tão rapidamente. Dessa forma, técnicas menos consumidoras de água devem ser implantadas, principalmente na grandes lavouras irrigadoras, já que em alguns anos ,se a situação não mudar, haverá a possibilidade não somente de mortes por sede, mas também guerras por disputas de recursos hídricos,além de uma energia elétrica instável e bem mais cara. Desse modo, nota-se o quão importante as águas dos rios brasileiros são, pois auxilia no pleno desenvolvimento e bem-estar do país. O Governo Federal, portanto, por intermédio de políticas públicas, juntamente como Ministério das Minas e Energia, deve planejar a execução da Usina de Alter do Chão a fim de diminuir a pressão hídrica e oferecer essa nova fonte energética, além de propor, em conjunto com biólogos, novas formas de irrigação na agricultura com o intuito de minimizar o desperdício da água. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente deve elaborar campanhas sobre as consequências do desperdício de água com o propósito de conscientizar toda a população a não disperdiçá-la.