A abundância e a grande disponibilidade de água das terras brasileiras era algo que chamavam a atenção dos primeiros navegadores portugueses, como no relato de Pêro Vaz de Caminha, “águas são muitas, infinitas”. Nos últimos anos o país está sofrendo com a falta de chuvas que acarretam o baixo nível das represas, também afetando a geração de energia elétrica. No Brasil, mais de 80% da eletricidade gerada no país, provem das hidrelétricas, mas os reservatórios que abastecem tais usinas estão com níveis reduzidos devido a seca que o país vem sofrendo nos últimos anos, em algumas regiões o nível médio das represas está abaixo de 18%, a falta de outras formas de geração de energia torna esse cenário um tanto preocupante. Desse modo, os impactos podem ser sentidos através da ocorrência de apagões que estão atingindo vários estados, como consequência disso, o governo federal não teve alternativa a não ser apelar a outros meios, tal como, realizar a compra de energia elétrica de países vizinhos, o que gera uma divida e acumulo de juros, a reativação das usinas termoelétricas que usam carvão e derivados do petróleo para o funcionamento, o grande problema oriundo dessas usinas é a produção de energia através da queima de carvão mineral e de combustíveis fosseis, na qual vai ocasionar a emissão de gases do efeito estufa. Dessa maneira, é compreensível que algo deve ser feito para reduzir esses impactos, tendo em vista o consumo elevado de energia elétrica por parte da população, devem ser feitos pelo poder públicas campanhas de conscientização através das mídias sociais, visando a economia de energia elétrica pela sociedade, pode-se também haver um trabalho por parte do ministério de minas e energia para destinar mais recursos na implantação da geração de outras fontes renováveis de energia, como solar e eólica.