Título da redação:

Economia e qualidade na saúde: a solução está no sol e no ar!

Tema de redação: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 10/10/2017

É incontrovertível que o Brasil, desde 2014, está passando por uma crise hídrica importante por causa da má gestão dos recursos da hidrosfera. Tal contratempo, torna-se maior, pois ocorre em um país cujo 90% da energia elétrica advém de usinas hidroelétricas, ou seja, seu setor energético é dependente, quase que totalmente, de recursos hídricos. Com isso, a instabilidade de reservas aquíferas do país afeta diretamente o ramo elétrico brasileiro, causando apagões, o que pode gerar fragilidade econômica e grandes perdas na área da saúde. Hoje em dia, são raras, próxima de ser extintas, as empresas que funcionam sem queda de produção na ausência de eletricidade. Essa falta, por diversos motivos, causa perdas de capitais para os comércios em gerais, por exemplo, em um supermercado pode causar deterioração de produtos que necessitem de refrigeração. Assim, se ampliarmos esse apagão por uma semana em uma determinada localidade, é possível perceber uma fragilidade econômica, pois os comerciantes não venderão, não receberão e, consequentemente, não comprarão. Outro efeito mais grave da crise energética pode-se encontrar no ramo de saúde, sem energia não é possível realizar uma cirurgia, ligar respiradores que mantém pessoas vivas e programar bombas de infusão que administram soluções em mililitros por hora em recém nascidos hospitalizados. Torna-se ainda mais preocupante tal situação, pois a maioria dos hospitais públicos do país não possuem geradores elétricos, os quais poderiam dar aporte mediante uma ocorrência dessa. Portanto, a falta de eletricidade pode significar instabilidade econômica, agonia, dor e até mesmo morte. Para amenizar essa situação a Agência Nacional de Energia Elétrica, juntamente com o Ministério de Gestão Financeira brasileiro, devem associar-se com empresas especializadas em energia solar, para disponibilizar placas fotovoltaicas, as quais transformam energia solar em elétrica, à população com um preço mais acessível, divulgar na mídia os benefícios ambientais e financeiros que tal investimento traz, para que, assim, a maioria das moradias e empresas tornem-se autossustentáveis nessa âmbito. Além de aumentar o número de turbinas que geram energia eólica no nordeste, local com maior potencial eólico, segundo atlas de potencial eólico brasileiro, para atender as pessoas que não possuem condições de comprar as placas fotovoltaicas.