Título da redação:

Diversidade natural no combate à crise energética

Tema de redação: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 04/09/2017

Durante o governo militar do século XX, foi construída a maior usina de energia do mundo, a hidrelétrica de Itaipu. Dessa maneira, o Brasil ratificou uma matriz energética renovável e com baixíssima emissão de gases poluentes. Entretanto, a dependência, quase que exclusiva, da água, associada a uma ineficiente gestão desse recurso, resultou em diversas crises energéticas no país. Em primeira análise, indubitavelmente o Brasil é privilegiado pelas diversas possibilidades de geração de energia renovável. A saber, possui ventos e radiações solares constantes, em regiões como a nordeste, ideais para geração de energia eólica e solar respectivamente, além dos rios de planalto, os quais favorecem o uso de hidrelétricas. Porém, a falta de investimentos na diversificação de fontes energéticas acarretam em crises como os "apagões" que afetaram grande parte do Brasil no ano de 2009. Outrossim, a ineficiência na gestão dos recursos hídricos, por parte dos governos estaduais, associada à falta de chuvas, foi preponderante para o aumento absurdo no preço da energia elétrica e para a falta de água vivida pela região sudeste. Contudo, o mal uso desse recurso por parte da população também contribuiu significativamente para as crises vividas no país, pois, segundo o IBGE, o baixo nível nos reservatórios e a ineficiência na produção de energia está diretamente associado ao desperdício de agua no setor doméstico. Mostra-se imprescindível, destarte, um maior engajamento do Governo Federal e da população brasileira frente a esse problemática. Primeiramente, o Ministério de minas e Energia deve aumentar o investimento em energia eólica, a fim de diversificar a matriz energética do país. Ademais, as prefeituras municipais devem incentivar a colaboração da população na questão energética, promovendo a diminuição do IPTU para casas que usarem energia solar. Além disso, a mídia, enquanto formadora de opinião, deve criar campanhas educativas, via redes de televisão, sobre o reúso da água doméstica, dessa maneira, minimizando a possibilidade de novas crises.