A canção de Guilherme Arantes de 1997, em sua música “Planeta Água” citando referencia de que a Terra é um planeta água vem infelizmente se tornando uma realidade passada. Atualmente, a gestão hídrica brasileira vem sendo delimitada. Esse limite é percebido devido principalmente ao resultado do uso irracional da água no setor energético do Brasil. A revolução Industrial, ocorrida no século XIX foi o impulsionador da necessidade de obtenção de recursos energéticos. Após essa revolução os países foram cada vez mais se industrializando e optando principalmente pela energia proveniente das hidrelétricas, como é o caso do Brasil que de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia mais de 80% da eletricidade do país é gerada pelo aproveitamento dos rios. Além da má distribuição e conscientização do desperdício e excesso exagerado na geração de energias do setor renovável o efeito estufa é outro fator causador dos efeitos negativos da gestão hídrica no país. A poluição e o desmatamento vêm contribuindo negativamente para o ciclo hidrológico do planeta reduzindo, portanto a disponibilidade de água. No entanto, medidas para solucionar essa problemática é necessário. Cabe ao ministério de minas e energia (MME), com a ajuda do governo federal, investir em energias renováveis como a eólica e biomassa no Brasil, criando mais parques eólicos em todas as regiões brasileiras favoráveis para esse recurso, e utilizando até mesmo todo lixo desperdiçado, para a geração da biomassa. Além disso, o ministério do meio ambiente deve implantar leis mais severas delimitando o reflorestamento de florestas desmatadas. Assim sendo, o planeta Terra voltará a sua denominação de “Planeta Água”.