Reguladora térmica e responsável por contribuir para os processos metabólicos do organismo humano, a água é vital para a existência de vida no planeta terra. Porém, o descaso do seu consumo e somado a forte escassez sobre as regiões brasileiras, levanta a discussão sobre a crise hídrica e suas consequências. A existência da vida humana é diretamente ligada a perfeita harmonia entre o consumo e reposição dos recursos naturais ao ambiente, como o ciclo da agua. No entanto, recentes atividades como a destruição da mata ciliar, poluição do solo e rios, contribuem para o desequilíbrio do ciclo hídrico, pois o processo natural de consumo e reposição da água a seus mananciais é afetado pelas ações humanas, como por exemplo, o retorno da água por industriais que alteram a temperatura e o ph da mesma, inviabilizando seu consumo e alterando seu processo natural de evaporação e precipitação. Por causa destas ações, a água doce disponível, que representa apenas 3% da agua do planeta terra, se torna impropria para o consumo humano e afeta toda a população local, uma vez que os processos vitais do nosso organismo estão diretamente ligados ao consumo de água. Além disso, a recente escassez hídrica causa não só problemas relacionados ao consumo de água, mas também problemas relacionado a sua utilização. Como no Brasil as hidrelétricas representam a principal fonte energética isso implica em problemas para o país. Portanto, contribuir para a preservação deste recurso é vital, pois a ausência de água agrava problemas econômicos, devido a dependência deste recurso para a produção elétrica. Assim, a recente escassez hídrica contribui para o aumento das tarifas elétricas, pois se faz necessário ativar as termoelétricas que é uma fonte de energia mais cara. Diante dos argumentos supracitados, faz necessário adoções de práticas sustentáveis pela população brasileira. O Ministério do Meio Ambiente deve informar em campanhas práticas ecológicas que preservem o meio ambiente para que evite a drástica redução dos reservatórios hídricos, através de ações expositivas das consequências da escassez, orientando a população a reduzir o desperdício da água no banho, nas descargas e eliminando praticas como jogar lixos em lagos ou rios, para evitar a poluição dos mesmos.