Título da redação:

Brasil ufanista

Tema de redação: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 25/08/2017

O forte potencial hidráulico do Brasil é notório em razão das diversas hidrelétricas existentes no país. A produção elétrica pertinente ao potencial hídrico representa o investimento na construção de usinas desde a Ditadura Militar. Entretanto, como barreira ao desenvolvimento destaca-se a má gestão, o desperdício e os impactos ambientais como consequência da negligência na produção elétrica. A propaganda ufanista do ''Brasil grande'' no governo militar representou a construção de obras faraônicas , como a usina de Itaipu, que geraram uma gama de megawatts no potencial elétrico, contudo, nos dias atuais a má gestão além de prejudicar a produção elétrica compromete a distribuição. Além disso, é perceptível que apesar dos regimes de chuva no país terem se modificado as estiagens trazem a realidade de um país que necessita de investimento em novas fontes de energia que, além de diminuir impactos ambientais, possam refletir o acesso a uma energia limpa que priorize a manutenção da biodiversidade. Sendo assim, é evidente que a má gestão é responsável pelo agravamento da problemática que além de prejudicar a manutenção dos recursos hidrúricos interfere constantemente na sociedade . O uso excessivo de hidrelétricas e a negligência na maioria das vezes por parte da gestão evidenciou que há um agravamento da problemática principalmente com o meio ambiente. O processo característico da erosão e do intemperismo em locais próximos a usinas evidencia o agravamento causado pela ação antrópica e da legislação que muitas vezes não é seguida. Nessa perspectiva, é notório o efeito do mal gerenciamento tanto no desperdício do recurso natural quanto da inclusão de problemas ambientais. A má gestão hídrica representa uma problemática que deve ser findada. Segundo o filosofo alemão Schweitzer '' o mundo tornou-se cada vez mais violento, porque o homem aprendeu a controlar a natureza antes de si mesmo''. Logo, sob tal ótica é indubitável reconhecer que a má gestão não afeta apenas a economia brasileira mas também seus recursos naturais e a biodiversidade. Nesse aspecto, o Estado deve não só melhorar a gestão como também investir em novas fontes de energia para proporcionar um gerenciamento melhor através,por exemplo, de novos investimentos que evitem o desperdício aliado aos recursos tecnológicos que são uma grande ferramenta no processo. Além disso, deve ser criado projetos que dinamizem a união entre o investimento na produção concomitante a preservação do meio ambiente e assim formar-se-a um país mais consciente das atitudes do desenvolvimento econômico e social, um país que todos possam se orgulhar.