A questão da crise energética no Brasil é de longa data. Ainda por volta da virada do século, constantes apagões fizeram com que o governo investisse ainda mais em usinas hidrelétricas. Todavia, após certo tempo, tais medidas se mostraram falhas diante da estiagem, própria de certas épocas do ano. Então, o potencial energético diminuiu consideravelmente, resultando em um novo colapso. É comprovado que, com o crescimento econômico, a quantidade de energia consumida aumenta. Fora o crescimento industrial, a população também gasta mais energia pelo uso de ares-condicionados, celulares e computadores. Cabe ao governo, então, lidar com essa elevação a fim de promover a continuidade do avanço econômico. Atualmente, as hidrelétricas fornecem mais de 80% da energia do país. Apesar de ser uma energia renovável e limpa, essa dependência não tem bons resultados, uma vez que uma crise hídrica acarretaria em falta energética. Destarte, faz-se necessário investir em outras fontes energéticas, a fim de que a base tenha vários pilares, tornando-se resistente às adversidades. Para tal, o governo, responsável pela gestão de recursos naturais, deve estudar e implantar outras formas de obtenção de energia vantajosas para o país. No Nordeste, por exemplo, poderiam ser instalados inúmeros parques eólicos e usinas de energia solar, com produto a ser distribuído a outras regiões. Se tratam de fontes confiáveis e renováveis, mesmo que poucos viáveis financeiramente, ideais para suprir as necessidades temporárias de quase 200 milhões de habitantes.