O ser humano é composto por 70% de água, aproximadamente, além de que o alimento consumido também tem porcentagem de água, como também a necessidade da mesma para o desenvolvimento. No entanto, mesmo com toda a importância e necessidade da água para a vida de todo ser humano e seu desenvolvimento, ela não é valorizada do jeito que se necessita, na qual o desmatamento e a produção de energia através de hidrelétricas são um exemplo de mau aproveitamento. No Brasil, encontra-se uma das maiores florestas do mundo, a Floresta Amazônica, a qual influencia direta e indiretamente no clima brasileiro, sofre muito com o desmatamento, tendo um aumento de 30% em comparação com 2015, segundo dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Isso tudo reflete na pluviosidade brasileira, que a cada ano se torna gradativamente irregular, com períodos chuvosos e se secos em épocas incomuns, atingindo o brasileiro que fica a mercê do seu próprio descaso. Entretanto, o território brasileiro é rico em água doce, onde se encontra grandes rios, como o rio São Francisco, rio Paranapanema, o rio Amazonas, além do Aquífero Guarani, entre muitos outros. Mas, a má utilização, como o uso intensivo para a criação de energia, como, também, a poluição dos rios, tendo grande exemplo a capital paulista que é cortada por dois rios, Tietê e Pinheiros, sofreu e sofre com a seca nestes últimos anos, acaba prejudicando unicamente a própria população. Logo, vê-se que o problema da água no Brasil se dá pela ganância pelo lucro, consequência do capitalismo, na qual mesmo com a abundância hídrica, sofre-se com a seca. Pensa-se que a mudança da matriz energética brasileira, substituindo as hidrelétricas pelas energias eólica e solar, assim como maior proteção e incentivo a arborização nas cidades e nas matas, diminua grandes problemas em torna dessa problemática.