É notório que o Brasil possui 12% do total de recurso hídrico potável do planeta. No entanto, hoje são noticiados na mídia casos de seca, principalmente na região do nordeste, devido à omissão no planejamento do abastecimento de água a médio e longo prazo no país. Dentre tantos fatores, temos: as hidrelétricas e também a escassez no sertão nordestino. Sabe-se que as hidrelétricas fornecem 80% da energia elétrica produzida no território segundo a Agência Nacional de Águas. Portanto, a crise hídrica principalmente aquela ocorrida, em 2014, na região Sudeste, foi uma das principais responsáveis pelo aumento da energia elétrica. Por isso, o Ministério de Minas e Energia, MME, deve estudar medidas de economia de energia para que não ocorra mais aumento. Contudo, o problema esta longe de ser solucionado quando o nordeste atualmente enfrenta o maior racionamento de água chamado de “seca excepcional”, causando a morte de animais e perda de plantações ocorridas pela escassez de água nos reservatórios e poços. Com isso, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, MDE, financia cisternas para a captação de água da chuva com o objetivo de diminuir essa escassez. Fica evidente, portanto, que a falta de planejamento no abastecimento de água interfere no desenvolvimento do setor elétrico brasileiro. Nesse sentido, é necessário que o MME faça um planejamento hídrico de longo prazo, com o objetivo de atender a todo o território nacional. Além disso, o MDE deve ampliar a construir cisternas e em conjunto com o Governo. Por fim, a população deve se conscientizar que a água deve ser preservado para que futuramente não ocorram guerras por causa desse bem precioso chamado “ouro azul”.