Os resultados negativos que a medíocre administração hídrica faz do ramo energético brasileiro traz grandes consequências, ou seja, a crise hídrica afeta grande parte da população, tanto na questão da qualidade da água para o consumo, assim como, na escassez para a criação de energia elétrica. O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) constatou que os planos de recursos hídricos do Brasil são mal coordenados e raramente colocados em prática. O Estado brasileiro infelizmente não atua de forma planejada e sistêmica em suas esferas de governo, já que, há mais de uma década a falta de investimento está diretamente relacionada ao cenário atual e seus efeitos. Diante disso, uma das sequelas preocupantes é o impacto na produção de energia, com a escassez da água os níveis dos rios baixam e, consequentemente, a conta de luz aumenta. Aliás, mudanças climáticas, expansão da agricultura, o crescimento populacional e a industrialização, também, contribuem para o processo de degradação e carência dos recursos hídricos. Unicamente, o crescimento populacional que ocorre devido à intensa urbanização ocasiona dois problemas a falta de ter água de qualidade para o consumo e insuficiência para a produção de energia. Uma vez que, quanto mais pessoas na cidade, mais se gasta água tanto para o consumo como para a geração de energia elétrica e, consequentemente, a conta de luz sobe causando crise hídrica, energética e financeira. Portanto, o Governo Federal deve continuar investindo fortemente na geração de energia eólica, pois, o Brasil tem grande potencial para essa fonte inesgotável. A continuação da criação de cisternas, também, é uma forma inteligente e valiosa para a captação da água da chuva. Do mesmo modo, o Governo Federal, Estadual e Municipal devem se unir e criar repartições fiscais para o monitoramento dos projetos existentes para a preservação da água e se estão sendo executados conforme diz os programas já estabelecidos.