Título da redação:

A má gestão hídrica e seus efeitos nocivos ao setor elétrico

Tema de redação: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 31/08/2017

Estrategicamente um país deve diversificar suas fontes energéticas para evitar que um único problema possa causar sérios danos a nação; entretanto, o Brasil parece não seguir esse raciocínio visto que sua matriz energética é comporta majoritariamente por fontes hídricas. Sendo assim, a má gestão hídrica pode não só gerar apagões, como os que aconteceram no início do milênio, mas também uma regressão econômica. A crise do apagão foi a maior crise energética que já aconteceu no Brasil, nela, por diversas vezes, milhões de pessoas do país sofreram com o abastecimento de energia. Ela foi causada, principalmente, pela má gestão dos recursos hídricos do país, onde os reservatórios de todo o país chegaram a níveis extremamente baixos. Apesar de todos os problemas sofridos na época, a nação parece não ter aprendido com o ocorrido, visto que no ano de 2015 a situação quase se repetiu. Outrossim, a má gestão hídrica pode gerar outros problemas como horários de racionamento de energia e aumentos das tarifas energéticas. Fatores esse extremamente nocivos a uma economia já fragilizada como a brasileira. A baixa oferta de energia pode, conjuntamente com o aumento de seu preço pode, por exemplo, fazer industrias pararem de produzir por longas horas fazendo-as necessitar de menos funcionários, aumentando assim o nível de desemprego. Além disso, os horários de racionamento interferem diretamente nos horários de funcionamento de lojas prejudicando também o setor comercial. É perceptível, portanto, que a gestão hídrica do país tem uma forte correlação com o funcionamento do setor elétrico. Logo, é preciso aumentar a efetividade da gestão do setor de águas. A Agência Nacional de Águas pode, por exemplo, seguir o exemplo de outros países e incentivar, através de palestras escolares e propagandas, o consumo racional de água para que esse bem não chegue a faltar. Além disso, é necessário que o Ministério de Minas e Energia diversifique cada vez mais as fontes de energia elétrica do país, incentivando cada vez mais a energia solar e eólica como fontes de apoio na matriz elétrica nacional.