A disponibilidade de água das terras brasileiras já chamava à atenção dos viajantes portugueses. Pero Vaz de Caminha escreveu em seu relato: “Águas são muitas, infinitas”. Mas, essa abundância corre risco diante do gerenciamento inadequado desses recursos que comprometem a distribuição ,conservação e utilização da água. As hidrelétricas possuem algumas vantagens; é um recurso natural renovável e não contribuem para a emissão de poluentes na atmosfera, no Brasil essa é a principal fonte de energia. A utilização de rios, lagoas e manguezais na produção de mercadorias, na urbanização a na atividade agrícola gradualmente transformou a água em um recurso favorecido de valor econômico, fazendo com que a intensa exploração deixasse sequelas no meio ambiente, contribuindo assim, para a atual crise hídrica. A falta d'água pode trazer graves consequências econômicas, sociais e ambientais, mostrando o quanto somos dependentes dela. Na agricultura , o resultado é o aumento do preço e a falta de alguns alimentos, nas indústrias a capacidade produtiva ficaria comprometida e isto acabaria gerando demissões e o aumento dos preços dos produtos, e as famílias brasileiras sentiriam essa escassez de água, já que essa é indispensável tanto em tarefas do dia a dia quanto para nossa sobrevivência. Diante dos argumentos mencionados, é necessário a ampliação da implementação das políticas públicas- conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado- para a gestão e preservação dos recursos hídricos, que inclui o planejamento urbano e o desenvolvimento social e econômico, juntamente com o saneamento básico dos corpos d´água, para que assim, a gestão seja planejada e executada em cima de uma base, a preservação dos recursos naturais.