No Brasil, a má gestão no setor hídrico prejudica não só o abastecimento de água, mas também a produção energética do país. Isso ocorre, pelo fato de 80% da eletricidade utilizada no país ser proveniente de usinas hidroelétricas. A má coordenação dos recursos hídricos se dá por falhas administrativas dos órgãos responsáveis. Pois é necessário um melhor combate a erosão, a preservação de mananciais, a construção de novos reservatórios, como também alternativas para diminuir o desperdício da água tratada. Em relação ao desperdício, o governo por meio do Ministério de Minas e Energia (MME)deveria adotar medidas de conscientização da população para economizar água com incentivos fiscais de redução nos valores das tarifas. Outro aspecto relevante é que o problema do setor energético pode ser minimizado com maiores investimentos do governo em outras fontes de energia. Haja vista o país apresentar grande potencial para produção de energia eólica e solar, essas seriam energias abundantes, renováveis, limpas, de baixo custa e geradas com maior sustentabilidade. Dessa forma, é preciso uma melhor administração dos recursos hídricos no país para não afetar o setor energético. Portanto já o setor energético, para que esse não fique tão dependente de hidroelétricas, principalmente nos períodos de seca, espera-se que o MME fomente iniciativas por meio de subsídios do governo ou redução de impostos para auxiliar os empresários na implantação de sistemas de energia eólica, como ainda na produção de energia solar em residência e empresas.