No Brasil,o Estatuto da Criança e do Adolescente evidencia a importância da atenção e cuidado em que os responsáveis devem ter com o indivíduo em crescimento. Afinal, em um mundo globalizado, no qual o acesso a vídeos e fotos de forma facilitada e, muitas vezes, sem segurança leva a criança ao contato com exibições inadequadas a sua idade. Logo, isso deve ser combatido sobretudo pelos pais, uma vez que aflora a sexualidade precocemente. Primeiramente, dado que especialistas como, a psicóloga Sandra Santos, afirmam que vivenciar a fase infantil é de extrema relevância para a construção do amadurecimento humano, crianças que perdem esses períodos da vida não usufruem da inocência dessa idade. Sob esse viés, como diz a música de Gonzaguinha "Eu fico com a pureza. Da resposta das crianças. É a vida, é bonita", a erotização desses inviabiliza a pureza dos que a vivenciam. Dessa forma, tem-se como consequência a adoção de comportamentos incondizentes com a idade, o que propicia a formação de adultos "coisificados". Isso consoante o pensamento do filósofo alemão A. schopenhauer, em que os limites do campo de visão de uma pessoa determina seu entendimento sobre o meio em que o cerca, obtém-se o fato de que as crianças a cada dia vêm criando autonomia digital mais cedo e ,consequentemente, criam uma ideia errada de mundo, em razão de ocorrer sem o auxílio dos pais. No que tange a isso, é o fato de a sociedade brasileira, com resquícios do seu histórico cultural machista opressor muitas vezes nas postagens eróticas, expor a imagem da mulher como objeto sexual do homem e de submissão ao sexo oposto. Todavia, isso acaba por influenciar na construção do caráter de um menino em crescimento,dado que segundo o sociólogo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, e dessa maneira contribui para a normalidade desse ato, o que leva ao desrespeito contra o sexo femenino. Nesse sentido, é notória a atuação mais efetiva da família. Portanto, compete ao responsável a fiscalização dos acessos feitos pelos seus filhos, a fim de protegê-los dessa problemática. Ademais, deve haver a participação da mídia- um amplo meio de comunicação- para que por meio de canais televisivos informe os familiares sobre os resultados negativos dos que perdem a infância pelas influências erradas que obtêm sobre a sexualidade no meio tecnológico, para assim não se tornem adultos "objetificados".Com isso, permitirá que os pais possam informá-los da forma correta no tempo adequado.