A erotização infantil é, no tempo presente, um grande transtorno que atinge a sociedade brasileira, sobretudo no que se refere à vulnerabilidade e a exposição da criança. Com o advento da internet se torna cada vez mais fácil a circulação de publicações, até mesmo as de cunho degradante. Exemplo disso foi a polêmica de vídeos publicados nas redes sociais, onde Melody, cantora mirim de apenas 8 anos, aparecia dançando de forma sensual. Hodiernamente é visto em filmes cenas que fazem apologia a sexualidade infantil. No filme: “O profissional” a personagem Mathilda, jovem de 11 anos, é retratada de forma adulta por meio de roupas e falas, anos depois a atriz que a interpretou fez um desabafo onde revelou ter sofrido assédio após o filme. Pode-se afirmar que, em razão da exposição, o menor fica à mercê de abusos físicos e psicológicos, e em virtude disso é acarretado a criança danos muitas vezes irreparáveis. Além do mais, precisa ser levado em questão a incapacidade da criança em entender, processar e saber lidar com a situação. Dessa forma, a erotização infantil é realizada por intermédio de agentes externos que estimulam a sexualização precoce. Diante dos argumentos supracitados, faz-se necessário o uso de medidas para resolver o impasse. Dessa forma, é função do conselho tutelar fiscalizar e se necessário intervir em casos de violação dos direitos das crianças, assegurados pelo ECA. A polícia federal em parceria com órgãos especializados em cibercrimes devem averiguar e remover conteúdos que erotizam menores, assim como localizar os autores das postagens e garantir que sejam punidos de acordo com a lei.