Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 05/06/2018

Desde o advento da Revolução Industrial no século XVIII, a sociedade é desafiada a lidar com mudanças e adaptações.Hodiernamente, tal desafio revela-se na necessidade de superar os efeitos da erotização infantil, os quais continuam a permear a convivência cidadã, devido à deficitária incrementação legislativa e à perpetuação de uma cultura individualista.Diante disso, é preciso conhecer as diversas faces controversas desse problema, na propensão de solucioná-lo. Em primeira instância, vale pontuar, sob a ótica jurídico-normativa, que a persistência dos casos de manifestações eróticas direcionadas aos infantes, no Brasil, possui estreita relação com a inaplicabilidade das leis estabelecidas pela Carta Magna de 1988, a qual garante estritamente o direito à privatização sexual nessa faixa etária.Tal conjuntura é ainda intensificada pelo fato dessas normas funcionarem apenas num plano abstrato, deixando o público alvo dessa faceta desamparado,evidenciando, assim, um governo sem atitudes vigentes.Nesse sentido, em um artigo publicado pela Folha de São Paulo, o jornalista Élio Gaspari afirma que a recorrência dessa circunstância deve-se à fragilidade da máquina jurídica do país.Logo, a reversão desse paradigma configura-se como importante dever político-nacional. Em semelhante proporção, a cultura individualista é um mecanismo intenso do impasse. Isso porque o passado histórico ainda repercute no meio social, subjugando a população a viver inerte mediante situações deturpadoras como inserir uma criança no mundo sexual, ultrajada pela mentalidade notadamente tradicionalista, fruto da base colonial brasileira.Sob essas ponderações, o filósofo Maquiavel afirma que “é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão", apontando, dessa forma, para a imprescindível ruptura desse cenário. A falta de aplicação das leis, em paralelo à cultura individualista, são portanto, importantes vetores da problemática. Por esse motivo, é crucial que o Poder Judiciário, convergente aos pareceres técnicos, busque a reformulação do sistema jurídico para torná-lo sem brechas e efetivamente aplicável, bem como crie penalizações condizentes, conquanto que garantam a ressocialização dos infratores, permitindo fundamentos favoráveis às vítimas, a fim de corrigir esse flagelo contemporâneo. Ainda assim, cabe ao Ministério da Educação, na figura das instituições de ensino, promover debates sobre esse assunto, os quais devem discorrer informações e esclarecimento de dúvidas, além de buscar um consenso, na tentativa de encontrar uma solução eficaz tangente à erotização infantil, no intuito de conquistar uma sociedade apreciadora dos valores éticos e morais.Pondo em xeque essas medidas, será mais fácil libertar o povo da escravidão, contrariando, desse modo, o veredito de Maquiavel.